Situação de rodovias estaduais é tema de encontro em Garibaldi

por Juliana Scaravonatti publicado 17/06/2019 14h43, última modificação 17/06/2019 14h43

A condição das rodovias da microrregião da Serra Gaúcha e as medidas necessárias para sua reparação foram tema de encontro realizado em Garibaldi na segunda-feira, dia 10, para debater a recuperação, duplicação e o estudo para concessão da malha viária da microrregião, que engloba a ERS-122, a ERS-446, a RSC-453 e a VRS-813.
O presidente do Legislativo de Monte Belo do Sul, Nilso Cavaleri acompanhou o debate, juntamente com o prefeito do município Adenir José Dalle e o vice-prefeito Jorge Benvenutti.
A reunião promovida pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e pela Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne) ocorreu na sede da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) da cidade anfitriã e contou com a presença dos secretários estaduais de Logística e Transportes, Juvir Costela, e de Governança e Gestão Estratégica, Cláudio Gastal, do secretário extraordinário de Parcerias, Bruno Vanuzzi, prefeitos, vereadores, secretários municipais, deputados, entidades empresariais e a imprensa da região.
O debate enfatizou as rodovias ERS-446 (São Vendelino a Carlos Barbosa), ERS-122 (São Vendelino a Farroupilha), RSC-453 (Bento Gonçalves a Farroupilha) e VRS-813 (Garibaldi a Farroupilha).
 Segundo Costella, o Governo do Estado lançará um programa de recuperação de estradas em todo o Rio Grande do Sul e as rodovias da região devem ser contempladas. Para os próximos meses, será dado início a estudos para a viabilidade das melhores alternativas para soluções definitivas, com a possibilidade de parcerias público-privadas. No caso das rodovias regionais, o secretário Vanuzzi afirmou que um acordo de cooperação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já foi assinado e o governo está passando para a entidade um levantamento das rodovias que precisam de recuperação, com dados e investimentos necessários.
De acordo com ele, a equipe técnica deve levar 60 dias para estabelecer um plano de trabalho, passando posteriormente para a fase de licitação. Em setembro seria iniciado o estudo de execução, que pode levar de 10 a 11 meses, portanto o início das obras se daria somente na metade do ano que vem, conforme rápida explicação repassada pelo secretário.
Costella ressaltou que a fase técnica é necessária para que as prioridades sejam definidas conforme a necessidade da rodovia e o impacto gerado à mobilidade. A possível implantação de uma praça de pedágio para a viabilização de melhorias e manutenção nas estradas estaduais representa, para ele, uma evolução.
Em nome da Amesne, o prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin, também colocou-se ao lado do governo estadual para que soluções sejam debatidas.

Acesso a Tamandaré
Na oportunidade, o secretário Costella anunciou a entrega do pré-projeto para alternativa de acesso ao bairro Tamandaré pela RSC-453. A ideia é realizar uma audiência pública para apresentar o estudo à comunidade. “Este ponto precisa de uma ação imediata, que deve incluir duplicação da pista”, adiantou Costella.