Legislativo apoia campanha Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama

por Juliana Scaravonatti publicado 13/10/2022 15h15, última modificação 13/10/2022 15h16

Começou no sábado, 1ª de outubro a campanha Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama. O legislativo de Monte Belo do Sul, grande incentivador das políticas públicas voltadas à proteção da saúde da mulher, ressalta a importância do mês de outubro sobre a conscientização e prevenção do câncer de mama e do colo do útero. Celebrado anualmente, o Outubro Rosa prevê diversas ações que estimulam a relevância do diagnóstico precoce e para a realização dos exames de rotina.

Um alerta!
Segundo dados publicados em setembro deste ano pela Coordenação de Prevenção e Vigilância e Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do INCA, a incidência no Brasil do câncer de mama incide em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Para o ano de 2022 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres. As taxas brutas de incidência e o número de novos casos estimados são importantes para estimar a magnitude da doença no território e programar ações locais.
A doença lidera o ranking de mortes em todas as regiões do Brasil, exceto no Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa essa posição. A taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, foi 11,84 óbitos/100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, com 12,64 e 12,79 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente (INCA, 202
Na mortalidade proporcional por câncer em mulheres, no período, os óbitos por câncer de mama ocupam o primeiro lugar no país, representando 16,3% do total. Esse padrão é semelhante para as regiões brasileiras, com exceção da região Norte, onde os óbitos por câncer de mama ocupam o segundo lugar, com 13,6%. Os maiores percentuais na mortalidade proporcional por câncer de mama foram os do Sudeste (17,2%) e Centro-Oeste (16,8%), seguidos pelo Nordeste (15,6%) e Sul (15,5%) (INCA, 2022).
O relatório aponta a atualização anual do conteúdo da seção Dados e Números no site www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/controle-do-cancer-de-mama do INCA/Ministério da Saúde. As informações são úteis aos gestores e profissionais do Sistema Único Saúde (SUS) e demais interessados e envolvidos nos esforços de organização e aperfeiçoamento da
linha de cuidado do câncer na atenção à saúde da mulher.
As ações de controle do câncer que acometem a população feminina devem ser monitoradas e avaliadas, a fim de se identificar os avanços e também as dificuldades superadas na organização da linha de cuidado da doença.

Câncer de mama
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), além de ser a causa de maior mortalidade entre as mulheres, o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, perdendo apenas para o câncer de pele. A doença é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na Região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a posição.
Se for descoberto logo no início, um em cada três casos de câncer de mama pode ser curado. Medo e desinformação são apontados pelo Inca como os principais fatores que atrasam o diagnóstico precoce e o tratamento. O sintoma mais comum é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular. Mas há tumores de consistência branda, globosos e bem definidos que podem também ser malignos. Por isso, é fundamental consultar um médico e realizar exames preventivos regularmente.
Para prevenir a doença, também é importante praticar atividade física, manter o peso corporal adequado, adotar uma alimentação mais saudável, bem como evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.